As ansias de liberdade dunha moza
alaricana frustradas polo seu pai. Un canto á sensibilidade e á liberdade
feminina. Escrito en portugués.
“-Olha lá fora a
liberdade, mãe! É livre a floresta... e o vento... e o sol. Não gostavas de
possuir a liberdade do sol? Ou do vento? Vê, mãe. Corre o sol o mundo, de
manhã à noite, à vista de todos... E os ventos? Ora brisa, ora tufão, sem
algemas, sem prisões... Um dia, mãe, hei-de ir como os ventos. Sempre a
fugir, sem ninguém ver... Ou como o sol, à vista de toda a gente... Um dia,
hei-de ser livre!”
Carvalheira,
Carlos. “A louca de Allariz” en Contos
do Sacaúntos. Romasanta e as mulleres. Dr. Alveiros / Urco editora.
Compostela. 2018. Páx. 97.
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