lunes, 2 de marzo de 2020

“Demónios sem rabo” de João Madureira.


Distintas historias enlazadas onde a menciña popular cobra gran protagonismo, destacando o uso de graxa humana e os seus poderes curativos que administra un boticario ourensán chamado Vicente Fraga Romasanta, coñecido como “Sacaúntos”. Escrito en portugués e situado nese país.


Dona Rosa Queiroga mandou Maria Fonseca á residência do boticário comprar o remédio para a  tosse, um unto que, cochichavam as outras criadas lá de casa, era remédio santo, capaz de fazer milagres e ressucitar até os defuntos. Diziam que era o própio boticário quem o fazia, seguindo a receita de D. Vicente Fraga Romasanta, um galego de Ourense que, esse sim, tinha pacto com Deus e até com o própio Diabo. Chamavam-lhe popularmente o Sacauntos, pois preparava as suas mezinhas milagriras com o unto que sacava das raparigas solteiras, rosadinhas e em tempo de casar, como era o caso de Maria Fonseca.”

João Madureira. “Demónios sem rabo”. En V.V.A.A. Contos do Sacaúntos. Romasanta, o criminal. Urco editora. 2016. páx. 84.



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