jueves, 19 de marzo de 2020

“A louca de Allariz” de Carlos Carvalheira.


 As ansias de liberdade dunha moza alaricana frustradas polo seu pai. Un canto á sensibilidade e á liberdade feminina. Escrito en portugués.

-Olha lá fora a liberdade, mãe! É livre a floresta... e o vento... e o sol. Não gostavas de possuir a liberdade do sol? Ou do vento? Vê, mãe. Corre o sol o mundo, de manhã à noite, à vista de todos... E os ventos? Ora brisa, ora tufão, sem algemas, sem prisões... Um dia, mãe, hei-de ir como os ventos. Sempre a fugir, sem ninguém ver... Ou como o sol, à vista de toda a gente... Um dia, hei-de ser livre!”
Carvalheira, Carlos.  “A louca de Allariz” en Contos do Sacaúntos. Romasanta e as mulleres. Dr. Alveiros / Urco editora. Compostela. 2018. Páx. 97.


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